O Flamengo conseguiu uma vitória nos bastidores nesta quinta-feira (22). O clube ganhou, na Justiça do Trabalho, disputa contra o ex-meia Ederson, que vestiu o Manto Sagrado entre os anos de 2015 e 2018. O antigo camisa 10 rubro-negro alegou que o foi obrigado a treinar e jogar quando ainda estava lesionado.
Ederson deixou o Flamengo em 2018, por conta de uma grave lesão. Então, o ex-meia acionou o clube na Justiça solicitando indenização por dano moral de R$100 mil e R$ 412.5 mil de diferença salarial. O jornal ‘O Globo’ divulgou a informação da disputa entre o Rubro-Negro e o ex-atleta.
Além de alegar que foi obrigado a treinar e jogar sem condições físicas, Ederson disse que teve que “conviver com a dor, a se aposentar prematuramente e a sofrer redução salarial”. Por outro lado, o Flamengo se defendeu, com provas, de que o reajuste nos vencimentos ocorreu em um outro contrato assinado, após o encerramento do vínculo em 2017 e renovação na temporada seguinte.
PRIMEIRA LESÃO
O ‘calvário’ de Ederson no Flamengo começou em julho de 2016, em um jogo contra o Corinthians, na casa do time paulista. O então meia sofreu uma entrada violenta do lateral Fagner, saiu imediatamente de campo e teve diagnosticada uma lesão no joelho direito.
Desde então, Ederson passou a conviver com seguidas lesões e nunca mais conseguiu ter sequência no Flamengo. Desse modo, o antigo camisa 10 cobrou do Rubro-Negro a unificação dos contratos e a indenização pela redução salarial, mas perdeu a ação.
EDERSON NO FLAMENGO
Contratado a ‘peso de ouro’ pelo Flamengo em 2015, após passagem com destaque na Lazio (ITA) e Lyon (FRA) e também com convocações na Seleção Brasileira, Ederson pouco atuou no Rubro-Negro em quatro temporadas. Afinal, foram apenas 38 jogos, com quatro gols e uma assistência. O atleta se aposentou no Mengão, em 2018.