No dia 20 de dezembro, um domingo, o Flamengo enfrentou o Bahia, em uma partida muito intensa e recheada por grandes chances de ambos os lados. O jogo terminou com o placar de 4 a 3 para o time da Gávea. A questão maior do duelo, no entanto, não foi relacionada ao placar ou mesmo ao ritmo de jogo.
O marcante do encontro foi a denúncia do volante do Mengão, em rede nacional, na qual o jogador relatou ter sido vítima de injúria racial por parte de um dos meias do Bahia. No relato, o Coringa do Fla disse que Juan Ramírez falou para ele: “cala a boca, negro”.
A situação ganhou grande proporção e o camisa 8, representado pelo departamento jurídico do Flamengo, abriu processo contra o jogador, o juiz e também contra o então treinador do tricolor, Mano Menezes. O jogador, acompanhado de Rodrigo Dunshee, já depôs na Delegacia de Crimes Raciais e, desde então, houveram especulações e muitas opiniões sobre o assunto.
Por conta da repercussão, o dono do canal Metaforando, no YouTube, Vitor Santos, especialista em linguagem corporal, investigador profissional e perito técnico das microexpressões faciais decidiu analisar o vídeo da denúncia de Gerson. Em seu vídeo, Vitor detalhou o caso e afirmou que as principais expressões do volante são de raiva, medo e nojo.
“Provavelmente está sendo muito difícil para ele afirmar que foi vítima. Ele é bem objetivo na linha narrativa. Normalmente numa linha narrativa forjada a tendência é ficar colocando muitos detalhes, ser menos direto. Aqui o Gerson tem pressa, ele fala bem rápido o que aconteceu. Tem um ponto bem similar às narrativas genuínas. O comportamento facial majoritário do Gerson foi de raiva, que é um comportamento muito associado às narrativas genuínas. Porém, ele também expressa medo várias e várias vezes”, declarou o especialista.
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Por: GáveaNews