O número de casos de Covid-19 não param de crescer no elenco do Flamengo. Após desembarcar no Brasil na madrugada desta quinta-feira, o Rubro-Negro viu a sua lista de infectados aumentar consideravelmente: do vice-presidente de futebol, Marcos Braz, ao técnico Domènec Torrent até ao presidente Rodolfo Landim, são 16 contaminados confirmados na delegação que viajou para o Equador para os duelos contra Independiente del Valle e Barcelona.

A tendência é que os casos não parem por aí. O Rubro-Negro está ciente da possibilidade de novos testes positivos serem encontrados na equipe e manterá o elenco sob observação. Inclusive, há informação de que os casos confirmados nesta quarta-feira já tinham alguns sintomas antes do jogo com o Barcelona, embora ainda não tivessem dado positivo nos testes.

É certo que todos os que nomes que estão confirmados serão desfalques para a partida contra o Palmeiras, no próximo domingo, pelo Campeonato Brasileiro. O clube, inclusive, usa este argumento para tentar o adiamento. Com os casos anteriores a viagem ao Equador, de César, Diego Alves e João Lucas, e os atletas contaminados antes da volta do futebol no meio do ano, o Flamengo já contabiliza 25 infectados entre os jogadores.

Depois da paralisação, foram nove atletas contaminados. Entre eles, Gabigol, Gerson, Arrascaeta, Ramon, Hugo Souza, Piris da Motta e Vinicius Souza, esses dois últimos já negociados pelo Flamengo. Além deles, oito funcionários testaram positivo na primeira leva, que mais recentemente teve o acréscimo do preparador físico Roberto Oliveira.

Solicitação enviada a CBF:

Diante de tal situação, o Flamengo encaminhou uma solicitação para que a CBF adisse a partida do próximo final de semana, contra o Palmeiras. A federação ainda não emitiu nenhum comunicado oficial, mas segundo Walter Feldman (secretário-geral da entidade), o jogo deve acontecer:

— Nós recebemos o pedido ontem à noite, mas o jogo deve acontecer. Quando o clube tem infectados, os jogadores são separados e o time continua jogando. Só adiaria a partida se eles não tivessem a quantidade mínima pra entrar em campo, não é o caso – afirmou Feldeman, em entrevista à “Rádio Bandeirantes”