A diretoria Rubro-Negra mantém vivo o seu desejo de tornar o Flamengo uma marca internacional. Com a pretensão de utilizar um ídolo do clube conhecido mundialmente, Rodolfo Landim quer que Zico seja embaixador do Mais Querido.

As conversas sobre o assunto são tratadas com o devido cuidado, visto que o Galinho de Quintino possui lembranças ruins de sua passagem pelos bastidores do clube. Em 2010, o ídolo do Fla foi diretor de futebol por 120 dias e deixou a Gávea magoado com dirigentes da gestão da presidente Patrícia Amorim. Desde então, Zico nunca mais quis relações profissionais com o Rubro-Negro.

Onze anos depois, a nova direção do Flamengo pretende trazer de volta um dos maiores símbolos do time. Contudo, o presidente do Mais Querido terá de convencer o ex-jogador a deixar a direção técnica do Kashima Antlers, onde trabalha desde julho de 2018.

Satisfeito em sua função atual, o ídolo da Nação passou recentemente por uma situação delicada que pode mudar sua opinião. Desde a morte de seu irmão Antônio Antunes, ele vem demonstrando a amigos o desejo de ficar mais próximo de sua família. Ciente da vontade de Zico, Landim iniciou conversas.

A intenção de ter o ídolo como “embaixador do Flamengo” tem forte viés comercial, com ganhos para ambas as partes. Dada a visibilidade do ex-jogador e do clube, a união poderia reforçar a relação com patrocinadoras, abrindo novas portas no ambiente digital para ambos.

De acordo com Zico, o interesse do Mais Querido já é demonstrado há dois anos. No entanto, ele pretende permanecer no futebol japonês, pelo menos por enquanto.

Ainda que o ídolo seja ressentido com o setor administrativo do clube, seu coração ainda pertence ao Fla. Desta forma, ele se unirá nesta noite (29) aos milhões de torcedores que acompanharão o jogo do Flamengo contra o Barcelona de Guayaquil. A partida ocorrerá às 21h30 (horário de Brasília) e valerá uma vaga na final da Libertadores.